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Infecção urinária? Aqui não!

Ela não tem hora para aparecer e pode se tornar recorrente. Afeta mais as mulheres, mas também atrapalha a vida dos homens. Saiba como evitar e controlar qui
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Ciro Trindade

Redator profissional do site Destaque Saúde.
Índice do conteúdo

Se você nunca teve, provavelmente conhece alguém que já passou por isso: vontade constante de fazer xixi, dor ao ir ao banheiro e dificuldade para urinar, com apenas algumas gotinhas saindo de cada vez. As infecções do trato urinário são um problema extremamente comum, que pode afetar mulheres e homens, bebês e idosos, sem hora para ocorrer. São tão frequentes porque, em sua origem, costumam estar bactérias que já existem no nosso corpo: até 80% dos casos estão relacionados à Escherichia coli, que vive no intestino. A boa notícia: a ciência vem consolidando estratégias eficientes para auxiliar o tormento, que, se não for cuidado direito, traz graves consequências.

O tipo mais popular das infecções urinárias é a cistite, que atinge as redondezas da bexiga. Tem um alvo preferencial: as mulheres. “Estudos mostram que, em geral, 10% delas terão um episódio ao ano”,conta José Trindade Filho, diretor do Departamento de Infecções da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Nas contas do médico, em 2021 cerca de 150 milhões de mulheres passarão pela experiência no mundo. Tem mais: estima-se que, ao longo da vida, pelo menos metade da população feminina terá uma infecção do gênero com sintomas.

A anatomia ajuda a entender a predileção da doença por elas: a uretra, o canal por onde sai o xixi, está perto da vagina e do ânus, locais por onde transitam muitos micro-organismos. “Além disso, como a uretra das mulheres é mais curta, a bactéria consegue chegar mais facilmente à bexiga e se fixar ali”, explica a ginecologista Marair Sartori, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Assim, qualquer desequilíbrio no pedaço pode servir de estopim: de lesões na vagina à falta de estrogênio típica da menopausa.

Mas os homens não estão imunes. Ainda que tenham a uretra mais longa — ao redor de 20 centímetros, ante 4 nas mulheres —, o aumento ou a inflamação da próstata, associadas ao avançar da idade, podem dificultar o ato de urinar e abrir caminho a um ataque bacteriano.

ndependentemente do sexo, uma coisa é certa: as infecções urinárias exigem atenção, sobretudo porque são capazes de evoluir para uma versão estendida e agressiva, a pielonefrite. Nesse caso, a agressão engloba os rins. “Eles filtram todo o nosso sangue. Então, se a infecção os atinge, o risco de se espalhar pelo corpo é mais alto”, alerta Ana Cristina Gales, coordenadora do Comitê de Resistência Bacteriana da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). E é aí que um problema aparentemente banal pode se tornar fatal.
O que está por trás
Algumas situações aumentam o risco de desenvolver a infecção. Veja só:

Sou mulher: A infecção urinária é mais frequente nelas devido às características do trato urinário, que é mais curto e próximo do ânus. Assim, bactérias podem chegar mais fácil à bexiga.

Estou grávida: Gestantes têm mais facilidade em contrair a doença por causa das mudanças na microbiota vaginal e do crescimento do útero, que comprime a bexiga e dificulta seu esvaziamento.

Minha próstata inchou: A glândula masculina tende a se avolumar após os 50 anos. Isso dificulta a passagem da urina e propicia seu represamento na bexiga — caldo propício a infecções.

Entrei na menopausa: O déficit de estrogênio que marca o climatério também interfere na microbiota e no pH da vagina, enfraquecendo as defesas naturais contra bactérias nocivas.

Tenho pedra nos rins: Cálculos no aparelho urinário não só podem provocar cólicas e dores como causar lesões na parede do ureter e da bexiga, o que cria condições para micróbios se instalarem.
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Prevenir é melhor que remediar
A infecção urinária é daquelas chateações que nem sempre somem depois de curadas. A reincidência é comum: pelo menos uma em cada quatro mulheres volta a ter um episódio até seis meses depois do primeiro. As causas das infecções de repetição não estão totalmente claras: as pesquisas falam em fatores genéticos e comportamentais. O jeito, então, é apostar na prevenção.
Começando pela higiene. Embora pareça contraintuitivo, uma das recomendações mais contundentes é evitar o uso de ducha íntima internamente. “Quando você faz a limpeza com a ducha higiênica, está alterando as bactérias que moram na vagina e na uretra”, justifica Ana Cristina. Essa limpeza por dentro, quando corriqueira, vai afetar o pH e a mucosa da região, liberando passagem aos micro-organismos malfeitores. “O ideal é ser o mais natural possível na higiene”, afirma a médica da SBI.

Na prática, isso significa limpar a região com água e sabonete neutro, usando os dedos mesmo e sempre pelo lado de fora — produtos antibacterianos são contraindicados. Também é bem-vindo realizar a higiene sempre após evacuar (nunca de trás para a frente, ou seja, do ânus para a vagina) e urinar após a relação sexual. “Não há um trabalho que comprove que fazer xixi depois do sexo diminua a incidência da infecção, mas é um consenso baseado na experiência profissional”, explica Ana Cristina. A lógica por trás é expulsar as bactérias que possam ter sido empurradas para a uretra durante a penetração.

Mais recentemente, algumas orientações que pareciam ser só senso comum ganharam suporte científico. Destaque para beber água. Simples assim. Pesquisadores franceses e americanos comprovaram a enorme diferença que isso faz na prevenção da infecção urinária e publicaram seus achados no prestigiado periódico da Associação Médica Americana. Ao longo de um ano, eles acompanharam dois grupos de mulheres com infecções recorrentes: o primeiro seguiu consumindo o mesmo volume de líquidos e o outro passou a beber 1 litro e meio de água a mais por dia. Nessa segunda turma, devidamente hidratada, a média de episódios de cistite ao longo dos 12 meses foi de 1,7. Na que não mudou seus hábitos, o índice foi quase o dobro: 3,2 casos no ano.

“A urina fica menos concentrada, há menos depósito de substâncias e formação de cálculos, e isso teria um impacto protetor”, raciocina Ana Cristina. Veja bem: não é que você precise extravasar nos goles de água, mas cumprir aquilo que os profissionais de saúde indicam mas nem sempre seguimos. No estudo, a quantidade extra se limitou a 1 litro e meio. Até porque a ingestão excessiva não trará vantagens: pelo contrário, em pessoas em tratamento, urinar demais está associado à redução de efeito dos antibióticos. Mas tem como checar se você está bem hidratada(o). “A urina deve estar com aquele tom amarelo-claro. Se estiver muito escura, você precisa beber água”, traduz Marair.

Segundo Maria Cristina Vecchio, cientista do Centro Especializado em Hidratação e Saúde da Danone Research e uma das autoras da pesquisa, a quantidade média que apresentou redução segura nos episódios de infecção urinária foi 1,7 litro de água por dia. “Isso diminuiu em 48% o risco de cistite e em 47% o uso de antibióticos para auxiliar com o problema”, detalha. Por ora, não há dados de que extrapolar a cota traria benefícios adicionais.
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Check-list da prevenção
Alguns hábitos são capazes de ajudar a evitar o problema ou seu retorno.

Higiene: Mulheres devem se cuidar diariamente e evitar o uso de duchas íntimas. Sabonetes antibacterianos ou com perfume podem alterar a microbiota vaginal.

Hidratação: Beber água ao longo do dia garante o bom funcionamento do trato urinário. A urina fica menos concentrada, tem menos depósito de substâncias e dá menos guarida a micróbios.

Transpiração: Calcinhas de algodão, com maior circulação de ar, abafam menos a região e podem evitar o surgimento não somente de infecções urinárias mas também de irritações na vagina.

Sexo: A camisinha espanta infecções que podem aprontar pelo sistema urinário. Ainda que careça de provas, a ideia de fazer xixi após o sexo ajudaria na limpeza do canal feminino.

Alimentação: A regra de ouro é a dieta equilibrada: priorize frutas, verduras, legumes, grãos integrais e carnes magras, que entregam nutrientes caros à nossa imunidade.

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O mundo vive hoje uma batalha para contra-atacar bactérias resistentes. E elas se tornam mais fortes à medida que os medicamentos são empregados de forma inadequada — nada de usar por conta, portanto. Nessa linha, o consenso pede para não exagerar na dose ao recorrer a antibióticos potentes, como as quinolonas. “Não recomendamos essa classe para a cistite, só para infecções mais graves. Não podemos perder essa ferramenta na guerra contra as bactérias”, diz Trindade Filho. “Você urina esse antibiótico e ele vai para a natureza, onde as bactérias podem ter contato e criar resistência a ele. Em suas futuras gerações, elas criam um código de resistência e têm a capacidade de passar essa informação genética para outras bactérias”, descreve o urologista. É assim que surgem os supergermes.

Além do uso correto dos antibióticos, a diretriz lista outras táticas para desarmar as infecções, caso do estrogênio vaginal, indicado para mulheres na menopausa. “A reposição hormonal sistêmica não ajuda nesse caso. O que realmente auxilia na modificação da microbiota vaginal é a reposição local”, esclarece Ana Cristina. Esse tratamento, disponível em comprimidos, cremes e anéis vaginais, busca evitar condições propícias à multiplicação das bactérias indesejáveis.

O consenso também fala do suco de cranberry, uma frutinha com propriedades antioxidantes e imunomoduladoras estudada há anos na contenção da infecção urinária. Ele não funciona como tratamento pra valer, mas pesquisas sugerem que minimiza a recorrência do quadro — um problema que se torna crônico em até 5% das mulheres. “Para quem tem um episódio a cada seis meses ou até três em um ano, precisamos lançar mão de medidas preventivas”, ressalta a professora Marair. Com o clima esquentando, alinhe o plano de defesa com seu médico, faça a higiene do jeito certo e não se esqueça de tomar seus copos de água.
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O tratamento
O que os médicos aconselham para silenciar a infecção urinária:

Antibióticos: São os remédios mais receitados porque miram diretamente as bactérias, mas tudo depende do tipo, da origem, dos sintomas e dos exames. O uso sem orientação pode gerar resistência dê preferência a produtos naturais.

Cranberry: Em suco ou em cápsula, a frutinha é estudada por ter componentes que evitariam infecções urinárias, mas ainda faltam evidências sólidas cravando eficácia ou dose certa.

Hormônios: Comprimidos ou cremes de estrogênio aplicados na vagina após a menopausa fortalecem a estrutura da bexiga e dificultam o desenvolvimento das bactérias indesejáveis.

Analgésicos: Medicamentos como o Pyridium reduzem a dor nas vias urinárias e são empregados para aliviar os incômodos do quadro. Sozinhos, porém, não tratam a causa do problema.

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Ciro Trindade

Redator profissional do site Destaque Saúde.

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